Sigamos destemerosos

“ Mantenhamos, pois, a confortadora certeza de que toda tempestade é seguida pela atmosfera tranqüila e de que não existe noite sem alvorecer”. ( Emmanuel, no Livro “ Fonte Viva” , psicografia de Francisco C. Xavier, item 41).

                Em todas as épocas da humanidade, sempre existiram momentos difíceis e desafiadores, onde a dor e o sofrimento feriram muito os corações humanos.

                Os homens, intuitivamente, sempre souberam que a perfeição e a felicidade esperam por eles mais adiante, mas ainda distante. O estudante sabe que mais á frente, depois de seus naturais esforços entre cadernos e livros, logrará encontrar o diploma que tanto almeja, mas por enquanto convive com o sacrifício e a renúncia, em busca de mais e mais lições que  atestem a conquista que almeja. Assim, estudantes que somos, no contexto das aulas da vida, por ora devemos seguir nosso ritmo de lutas em busca de crescimento e amadurecimento espiritual.

                Dessa forma em nada contribuirá o pessimismo para o nosso sucesso. Antes, desenvolvamos a capacidade de superação dos obstáculos que interpõe os nossos sonhos de realização e sigamos sempre firmes e determinados visando atingir os nossos objetivos.

                Tomemos as dificuldades que surgem freqüentemente em nosso caminho, por alavancas de motivação e ao invés de desânimo e abatimento, arregimentemos forças e perseveremos no ideal abraçado.

                Vasculhemos o nosso intimo e procuremos pelos nossos talentos, pensando em contribuir, de alguma forma, para a melhoria do mundo que nos abriga.  Viveremos melhor e mais serenamente se nos preocuparmos em servir àqueles que a providência divina colocou ao nosso lado.

                Francisco de Assis, quando sentenciou que “ é dando que se recebe” , estava ensinando a fórmula do progresso e a receita definitiva de como encontrar a paz que sonhamos e a felicidades que sempre desejamos, pois que a vida devolve a cada criatura o que dela recebe. Seria como um espelho que refletisse para nós mesmos, os gestos, atitudes e comportamento que alimentamos.

                Assim, se desejamos viver com tranqüilidade, que ofereçamos tranqüilidade aos que conosco seguem.

                Se pretendermos passar nossos dias junto a criaturas ajustadas, idôneas e equilibradas, que cultivemos tais virtudes em nosso âmago.

                Se carregarmos no íntimo a vontade de ser tratado com educação e polimento, que sejamos educados e polidos no relacionamento diário ao lodo dos que vivem junto de nós.

                Se entendermos que a solidariedade e o altruísmo devam campear no seio da coletividade, que nos esforcemos para ser solidários e altruístas por onde passamos.

                Se almejarmos uma sociedade livre da violência, da agressividade e dos desequilíbrios tão nefastos, que através dos nossos exemplos grassemos a paz e a justiça.

                Se quisermos um mundo melhor para aqueles que amamos, que ajudemos a edificar esse sonho, ao invés de esperar que os outros o façam.

                Então, ao invés de esperar que tudo melhore e prospere, sigamos destemerosos fazendo a parte que nos compete, sem a preocupação de saber o que o nosso irmão esta fazendo.

                A tarefa que nos é própria é problema nosso, a do próximo é problema dele. Nós responderemos, perante a justiça divina, pelos nossos deveres, o outro responderá pelos dele.

                Não deixemos de fazer a nossa parte.

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