As leis de Deus são de amor e de justiça, jamais de castigos e punições.

Sendo a inteligência máxima e causa primária de todas as coisas, o Pai Celestial criou um código divino, abrangente que cobre todo o Universo. Portanto, não tem necessidade de fazer julgamentos individuais e nem ditar sentenças ou condenações particulares.

                                               Cada ser humano está a esse código submetido. Vivendo, aqueles que se afinizam com as suas normas, com absoluta naturalidade, já quem não acata seus ditames, por certo, vai conhecendo as conseqüências da indisciplina e invigilância, mas não fica Deus observando cada atitude ou cada ato dos homens. Isso, de acordo com as leis do Criador válida para todos, é feito pela nossa própria consciência.

                                               E Jesus, em Sua vasta e prodigiosa exemplificação, na Terra , há quase dois mil anos, em inúmeras oportunidades deixou clara a justiça e  o amor das sábias Leis de Deus, ofuscando a idéia de um Pai julgador, vingativo e caprichoso pois que afirmara ter vindo para cumprir essa Lei.

                                               No episódio da “mulher adúltera”, o Cristo lecionou aos homens da época e por  extensão  a nós todos, essa bondade e amor da lei divina, quando perguntou àquela senhora onde estavam seus acusadores, após sugerir que lhe atirassem a primeira pedra quem nunca havia errado, no que ela respondeu que ninguém mais a acusava. Jesus, olhando em seus olhos expressou: “então vai e não peques mais”.

                                               Ele não fez qualquer julgamento, apenas orientou, ensinou,  demonstrou amor            para quem estava em erro, solicitando correção.

Quando comia com os publicamos e gente de má vida, os Fariseus questionaram seus discípulos, indignados por Ele estar entre tais criaturas, mas o Mestre não perdeu a oportunidade e disse aos presentes:” os são não precisam de médico, mas os doentes”. Novamente, deixava  claro o sentido das Leis do Criador como sendo de amor, justiça e de novas oportunidades.

                                               No Sermão da Montanha, falou das bem-aventuranças, aos que choram, aos que têm fome e sede de justiça, aos aflitos, aos pobres de espírito, sempre  acolhendo os sofredores, amparando-os amoravelmente, nunca os ignorando ou recriminando seus atos e comportamentos.

                                               Na  parábola do Filho Pródigo, demonstrou-se um pai compreensivo e atencioso para com o filho que errara pelos caminhos da ilusão e da fantasia, tendo-o acolhido novamente no lar,  reconduzindo-o às paragens do equilíbrio.

                                               Com Madalena – a jovem vendedora de ilusões—manteve um diálogo sensível e carinhoso, procurando norteá-la pelas estradas da decência e dignidade, além de estimulá-la à caridade para com os leprosos, que vivam em vales distantes do convívio social. Em nenhum momento deixou transparecer qualquer condenação pelo passado comprometedor daquela criatura que O buscava cheia de esperanças.

                                               Com Zaqueu, o publicano, não foi diferente. Logo que o viu sobre uma árvore aguardando sua passagem, solicitou que descesse para que pudesse hospedar-se em sua casa, mesmo observando a indignação do povo, pois que iria pernoitar na residência de um homem de má vida. Naquela oportunidade,  Zaqueu decidiu distribuir metade dos seus bens , informando também que restituiria , o quádruplo do prejuízo causado a muitos.

                                               Em nenhuma dessas passagens observamos Jesus falar em punições ou castigos pelos erros cometidos, antes evidenciamos um Cristo amável, carinhoso, justo e amigo, que através do amor conseguiu estimular  criaturas ao encontro  de si  mesmas e à redenção de seus passados desabonadores.

                                               Assim, não temos qualquer dificuldade em concluir que, realmente, as Leis de Deus são de amor,  justiça e novas oportunidades, jamais de castigos ou punições, pois o Evangelho está repleto de lições nesse sentido, não nos permitindo qualquer equívoco.

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