Santa Casa produz adubo orgânico

A Santa Casa de Votuporanga está dando o destino correto para o seu lixo orgânico. Por meio de parceria com a empresa Zelo Ambiental e Saev Ambiental, a Instituição implantou a separação das sobras vegetais para a produção de adubo orgânico por meio da compostagem.

O processo foi implantado após treinamento voluntário do Zelador Ambiental José Oliveira da empresa Zelo Ambiental. Antes, a Santa Casa não fazia a separação das sobras vegetais geradas na cozinha, sendo descartado em lixo comum.

O projeto reduz os volumes de resíduos enviados ao aterro sanitário, promovendo a reciclagem e destinação ambientalmente adequada, reduzindo impacto ambiental e a emissão de gases tais como metano (CH4) e o dióxido de carbono (CO2), em consonância à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) e ao Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Votuporanga, bem como gera economia de recursos financeiros público.

O superintendente da Saev Ambiental, Gustavo Vilela, destacou a iniciativa. “”A Santa Casa de Votuporanga, por meio desta parceria com a Saev Ambiental, sendo uma empresa Zelo Ambiental, se torna referência para Votuporanga e região na destinação ambientalmente adequada dos seus resíduos gerados. Além de salvar vidas, a instituição filantrópica preserva o meio ambiente”, disse.

O treinamento foi realizado em dois dias, para todos os colaboradores do Serviço de Nutrição e Dietética da Santa Casa de Votuporanga, com objetivo de orientar e sensibilizar a equipe quanto à separação correta das sobras vegetais para a compostagem.  “É muito motivador receber o apoio da Santa Casa de Votuporanga. A equipe é muito solidária e participativa. Todas as instruções foram bem recebidas. Estão fazendo a separação de forma muito satisfatória. A compostagem vegetal pode reduzir em mais de 60% os volumes de lixo doméstico enviados aos aterros”, afirma, José Oliveira, da Zelo Ambiental.

Atualmente a Santa Casa de Votuporanga produz em média 720 kg/mês de lixo orgânico (restos de alimentos, cascas de frutas e legumes). Todo esse lixo agora é separado corretamente. “O objetivo é executar a compostagem de resíduos orgânicos segregados na fonte, ou seja, transformar esses resíduos em composto orgânico (adubo)”, explicou Emília Ferreira, coordenadora da equipe multidisciplinar.

Além dos benefícios ambientais, o projeto de compostagem irá destinar 50% da venda do adubo para a Comunidade Terapêutica Nova Vida, uma entidade filantrópica que cuida de pessoas com dependência química, colaborando com a saúde mental dos cidadãos em tratamento para a sua recuperação e reinserção social. O restante será utilizado para a manutenção dos atendimentos da Instituição.

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