O fermento do idealismo
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” – Paulo.(I Coríntios, 5:6.).
Na culinária, o uso do fermento tem a função de promover o crescimento da massa, proporcionando a produção de alimentos saudáveis e de boa qualidade.
Paulo de Tarso, o Apóstolo dos gentios, sempre preocupado em deixar um lastro de conhecimento e instrução ao povo do seu tempo, e, por consequência a todos nós, na divulgação fiel das imprescindíveis lições de Jesus, usou o fermento para informar a possibilidade do crescimento de todas as ações que praticamos, sejam elas boas ou más.
No contexto social em que vivemos, sempre estamos numa posição intermediária; ora aprendendo com quem segue a nossa vanguarda, ora ensinando quem está a retaguarda. Somos, ao mesmo tempo, alunos e professores, influenciamos e somos influenciados.
Assim sendo, imperioso se torna, que exemplifiquemos, aos que nos observam, uma conduta digna, de boa referência e moralizada, contribuindo assim para a construção do mundo de paz e serenidade que todos almejamos.
Usando o fermento da alegria conseguiremos criar uma ambiência de tranquilidade ao nosso redor, permitindo que a simpatia e a afetividade contagiem as pessoas que nos cercam.
Usando o fermento da esperança, ensinaremos aos observadores que acreditamos convictamente na lógica e na eficiência das sábias leis de Deus.
Usando o fermento da fé demonstraremos que temos absoluta certeza de que tudo que nos cerca tem uma razão de ser e que estamos munidos de todos os recursos e mecanismos, que se acionados, nos garantirão atingir as metas propostas.
Usando o fermento da perseverança daremos firmes demonstrações de que somente com esforços e lutas lograremos alcançar o êxito em todas as empreitadas que abraçamos.
Usando o fermento da coragem deixaremos transparecer que os desafios e as barreiras que se levantam à nossa frente nunca impedirão o nosso avanço na direção da prosperidade.
Usando o amor lecionaremos àqueles que seguem seus dias ao nosso lado que, sem a fraternidade, o altruísmo e a caridade não conseguiremos criar, no meio social que nos acolhe, o ambiente seguro da solidariedade.
Usando o fermento do ânimo não temeremos as dificuldades naturais da vida, permitindo que nos vejam fortes e destemidos, prosseguindo na tarefa de crescimento espiritual a que nos propusemos.
Usando o fermento da compreensão não complicaremos a vida junto daqueles que vivem e pensam diferente de nós, pois que somos seres individuais, donos de características próprias e que tem absoluta necessidade de vivência social.
Usando o fermento da resignação e da paciência compreenderemos que ainda vivemos num mundo em construção e que muito ainda temos que fazer para transformá-lo no oásis de paz que sonhamos.
Raciocinando dessa forma, não será difícil entendermos as várias maneiras de utilizar o fermento, dentro da conceituação humana que Pauto de Tarso recomendou, tendo como meta e proposta a melhoria do mundo, começando obviamente, por melhorar a nós mesmos.
Reflitamos…