Diogo Vicentini lança livro sobre a história de Votuporanga

Nesta sexta-feira, às 17h30, Diogo Mendes Vicentini, que já foi presidente da Fundação Educacional de Votuporanga, lançará o seu livro “Votuporanga – Uma semente bem plantada”. A trajetória não foi fácil, pois os escritor preciso pesquisar muito, não só em Votuporanga, para conseguir documentos que retratam momentos da história da cidade. Foram longos dez anos para se concluir o trabalho que hoje está à disposição da população.

Diogo relata como surgiu a ideia de se escrever o livro e como ele foi elaborado:

Desde minha chegada a Votuporanga em 1975, ouvia atentamente e com interesse crescente as histórias da então jovem cidade e pude perceber que os registros das memórias estavam nos acontecimentos relatados de pai para filho, de geração em geração, em artigos publicados em jornais e em álbuns comemorativos, sujeitos alguns a desaparecerem com o passar do tempo. Observei ainda, que surgiam com certa constância, um desencontro em nomes dos personagens, em citação de datas e acontecimentos históricos.

A confusão com os nomes devido às origens dos nossos pioneiros: sertanejos, alemães, italianos, espanhóis, portugueses, japoneses, árabes e libaneses, numa miscelânea de línguas com pouco domínio do português.

As datas e os acontecidos pelo passar do tempo. A vida política devido aos embates ardorosos e registros feitos pela imprensa, até certo ponto antagônica, que via os fatos através de prismas diferentes.

Pensava ser necessário juntar esses importantes documentos, acontecimentos e “causos” em um só livro, devidamente pesquisados e documentados, corrigindo possíveis pequenos enganos e confusões plenamente explicáveis, e ampliá-lo a fim de levar ao conhecimento das novas gerações, informações sobre os acontecidos e, com justiça valorizar homens e mulheres que ajudaram a construir Votuporanga.

No livro, os leitores encontrarão artigos transcritos de forma fidedigna, com o linguajar da época, e retratando com fidelidade os acontecimentos.

O tempo passava, e a ideia continuava viva. No ano de 2010, quando ocupava o cargo de Secretário do Desenvolvimento Econômico, apresentei ao Prefeito Nasser Marão Filho, o Juninho Marão, o projeto tão sonhado e encontrei um entusiasta à ideia, que a submeteu imediatamente à Secretaria da Educação e Cultura, que, no entanto, alegou não ter condições para assumirem a difícil empreitada.

A oportunidade estava ali e não podia ser perdida, foi quando me ofereci para elaborar o projeto do livro, mesmo não tendo qualquer experiência e familiaridade com a escrita, proposta imediatamente aceita pelo alcaide.

Colocou o Prefeito à disposição para colaborar com o projeto, o funcionário Jorge Luiz Xavier, o Jorginho, oriundo da Secretaria da Cultura. Daí em diante foi mãos à obra. Pesquisas em recortes, jornais, cartórios, leis, projetos de lei, decretos governamentais, fotografias, álbuns comemorativos, acervos e ouvindo inúmeras testemunhas da nossa história. O livro que hoje apresento é de todos os que contribuíram para o seu feitio, e foram muitos.

Espero que provoque uma motivação para que no futuro seja completado por registros mais recentes e ainda os que, porventura, não chegaram até ao nosso conhecimento até o ano de 2021.

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