Sejamos bons

“Bem-aventurados aqueles que são misericordiosos, porque eles próprios obterão misericórdia” (Mateus, cap. V, v.7)

Onde estivermos, com quem estivermos, façamos o máximo para ser o lenço amigo que consegue secar as lágrimas que cobrem o rosto daqueles que choram os grandes dramas da vida, pois de nossa parte, em oportunidades variadas, pranteamos as nossas dores pedindo a Deus a força necessária.

Dentro de nossas ações, sempre que possível, nos posicionemos na condição do servidor incansável, que nunca se esquiva de ouvir o companheiro em dificuldades, uma vez que também procuramos, e com frequência, ombros amigos para recostar nossa cabeça.

No contexto das nossas atividades, tenhamos o bem como meta prioritária, na veiculação de mensagens de otimismo e gestos de esperança, pois somos observados seguidamente pelas criaturas que caminham conosco e também observamos aquelas que seguem à nossa frente.

Na conversação que mantemos, lembremos continuadamente da boa palavra, aquela que edifica, enaltece, instrui e consola, retribuindo à sociedade todo o conteúdo salutar do bom diálogo que nos faz crescer intimamente.

No trabalho que realizamos, evitemos permitir que o cansaço domine as nossas forças e, encorajados, estejamos sempre prontos a servir e ajudar indistintamente, não importando a quem.

Dentro das nossas reflexões, pensemos sempre no que de bom possamos oferecer à família e à comunidade, uma vez que, contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa e humana, também desfrutaremos do equilíbrio social consequente.

Ao redor dos nossos passos, espelhemos a claridade da compreensão, procurando entender que os irmãos que mais agridem, violentam e destroem, são exatamente os doentes de quem nos falava Jesus, quando informou que “os sãos não tinham necessidade de médico e sim, os doentes”.

No coração da família, sejamos o mais tolerante, o mais compreensivo e o mais dedicado, pois pouco vale vencer na rua se cairmos derrotados no âmago do lar onde reina a viciação alcoólica, tabagista ou os tóxicos mais pesados, nos posicionemos como aquele que alerta, que informa e esclarece, começando com o exemplo da não utilização de qualquer tóxico e continuando com o amor de retirar do abismo os corações em desequilíbrio.

Assim, que na realidade sejamos o homem de bem, aquele que, onde passar, através de seus atos, possa deixar sempre um rastro de alegria, de fé e de esperança, sendo a luz indispensável que consiga clarear, mesmo que palidamente, os caminhos daqueles que seguem conosco. Dessa forma estaremos dando provas de que somos autênticos cristãos.

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